sexta-feira, 19 de novembro de 2010

MITOLOGIA - Prólogo

Sabe qual a minha maior curiosidade sobre a mitologia antiga, especialmente a Greco-Romana? É em saber se cidadãos das referidas civilizações difundiam as histórias de deuses e semi-deuses como algo fictício, tal como fazemos com uma obra literária ou novelística, ou se, ingenuamente, acreditavam que eram fatos reais ou até mesmo históricos.
É natural recorrermos à semântica para definir a palavra mitologia: o estudo dos mitos, mas se utilizarmos o mesmo argumento, mito seria um personagem ou fato que não é real. Assim, a lógica nos obriga a concluir que tudo que pertença ao campo da mitologia deve, como pressuposto, ser irreal. Porém, essa é uma definição que pode muito bem ter sido cunhada a posteriori e eu realmente creio que muitos indivíduos passaram por suas vidas acreditando na existência de tais figuras, e serem os acontecimentos, que eram narrados de pai para filho, uma fiel transmissão de fatos presenciados pelos seus ancestrais.
Arrisco-me até a afirmar que ainda hoje haja pessoas que acreditem na possibilidade de terem realmente existido tais “entidades mitológicas”. Ou vai dizer que se eu recitar alguns nomes “bíblicos” você consegue me responder, com certeza, se eles algum dia já peregrinaram pelo nosso planeta? E se os difundidos acontecimentos ocorreram da forma como é contada – ou mesmo se ocorreram de alguma outra forma! Como não sou um fiel leitor de tal obra literária, só tenho a capacidade de falar de alguns desses “heróis”:

·         Davi matou mesmo Golias com uma funda? E Golias, era um guerreiro gigante com 2,40m de altura? (Vale dizer que acabei de ver na TV que o atual homem mais alto do mundo está visitando o Brasil, e ele, com seus 2,46m e sua bengala para sustentar seu peso não possui, nem de longe, o estereótipo um guerreiro eficiente.)

·         Sansão tinha sua força física sustentada pelos cabelos? (Do ponto de vista da psicologia é até aceitável uma pessoa achar que perdeu a força apenas por ter seus prolongamentos filiformes cortados.)

·         Noé e sua famosa arca existiram e salvaram os animais de um devastador dilúvio?

·         Moisés recebeu a tábua com os dez mandamentos de Deus? E a conhecida abertura do mar Vermelho, ocorreu realmente?
      
      "Moses mit den Gesetzestafeln" - óleo sobre tela de Rembrandt. Foto: The Yorck Project: 10.000 Meisterwerke der Malerei. DVD-ROM, 2002. ISBN 3936122202. Distributed by DIRECTMEDIA Publishing GmbH.

 
·         As cidades de Sodoma e Gomorra existiram e foram dizimadas como se conhece?

Bom, eu não quero aqui desviar o assunto para o campo religioso, mas só quero dizer que o direito da dúvida pertence ao jeito humano de ser e, além disso, pensar e questionar os fatos não tem nada a ver com ser “um pecador”, como podem alguns podem insinuar.

Estátua de Perseus, Piazza della Signoria, Florença, Itália. Foto: Jrousso.
 
Confesso que nunca dei muita importância em aprofundar meus conhecimentos em mitologia, por isso tenho apenas as informações que, como se diz por aí... “absorvi por osmose” (embora ache esse termo incorreto, uma vez que não acho que existe uma “membrana semi-permeável” responsável por essa “absorção cognitiva”). É claro que um conhecimento superficial de mitologia todos nós temos. Veja se você nunca ouviu nomes (misturando designações gregas e romanas) como Afrodite (deusa do amor), Zeus (o “poderoso chefão” do Olimpo), Poseidon (deus dos mares), Minotauro (misto de homem e touro), Medusa (nem preciso dizer nada), Ciclopes (gigantes dotados de um único olho), etc, etc, etc.
É claro que discutir apenas a mitologia Greco-Romana, esquecendo-se de outras tantas, e em especial a nórdica e a egípcia seria uma excessiva simplificação do tema. Isso sem mencionar toda a mitologia de natureza religiosa. E se você acha que não ouviu nada dessas outras, vai dizer que nomes como Imhotep (hã hã! Então você também assistiu a moderna versão de “A Múmia” né!), Anubis, Horus e Osiris são exemplos da mitologia egípcia, enquanto que Beowulf (estou enganado ou esse também virou filme?), Odin e Thor (personificados nos quadrinhos e nos desenhos animados), bem como a moradia dos deuses denominada Asgard provêm da mitologia nórdica. E o nome Valkírias das famosas filhas de Odin?
 
"Osiris, Anubis e Horus"- pintura na tumba de Horemheb. Foto de A. Parrot


"Odhin"- Xilografia de Eduard Ade, fotografia de Johannes Gehrts

Assim, alguns nomes e estórias da mitologia podem estar mais presente na nossa cultura do que num primeiro momento podemos pensar. Será que não seria por serem aqueles deuses onipresentes?


Como o tema acabou de se tornar, ao menos para mim, mais interessante do que anteriormente imaginei, planejo montar futuramente mais alguns artigos, a partir de alguns nomes mitologicamente famosos. Gostaria muito de receber um feedback a esse  respeito. E só para finalizar esse prólogo, você sabe quem foi ARGOS?
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

RAMMSTEIN NO BRASIL

Estará se apresentando em São Paulo, nos dias 31 de novembro (2010) e 1º de dezembro, a banda alemã RAMMSTEIN. O grupo já esteve no Brasil em 1999, quando abriram os shows do Kiss em São Paulo e em Porto Alegre. Na temporada de 2005 uma apresentação deles no país teve que ser cancelada por motivo de saúde de um dos integrantes.
Tudo bem se você não conhece o grupo ou mesmo se não gosta do tipo de música, uma mistura de teclados com um típico Heavy Metal – o que muitos rotulam com o nome de Rock Industrial. Porém, o que realmente me chateia é, a título de comparação, ver a enorme ênfase dada pela mídia para bandas de expressão no máximo mediana e absolutamente ignorarem – pelo menos até o dia de hoje, 15/11/2010 – o evento! Acreditem, foi até difícil encontrar informações naquele famoso website de busca!
Tá bom, eu nem de perto quero que o Rammstein tenha o mesmo espaço televisivo quanto o Paul McCartey que também se apresenta no mesmo período do ano no Brasil, isso seria até um exagero inconsequente, mas veja um exemplo: a banda norte-americana Rage Against Machine, que foi a principal atração do festival SWU realizado recentemente na cidade Itu, recebeu todos os holofotes de uma mega banda. Tá certo tem muita gente que vai retrucar: puxa vida, eu gosto demais do Rage Against Machine! Ou, talvez, até uns mais exagerados: os caras fazem a melhor música do planeta! Eu não quero me intrometer no paladar musical de ninguém, afinal é como dizem, gosto não se discute. Mas não é de hoje que eu ouço vários gêneros musicais e afirmo, o grupo não é nem de longe uma top band! E considerando que o SWU só teve, pelo menos na minha humilde opinião, atrações “de segunda linha”, pelo menos em termos de preço de contratação, o fato até denota em desfavor da propaganda da cidade do interior de São Paulo, onde “TUDO É GRANDE”!
Acredito que o desequilíbrio de espaço de divulgação seja, em parte, por interesses propagandísticos de quem promove os shows. Mas acho que se formos investigar a fundo, tudo vem lá da grande importância que damos a tudo o que vem dos Estado Unidos, em detrimento de muita coisa  de excelente qualidade de outros lugares do planeta. Veja bem leitor, em nenhum momento eu afirmei que tudo o que vem dos Estados Unidos é lixo! É claro que aquele país tem excelentes talentos, talvez em todas as áreas, mas eu acho que não exagero quando falo que nos fazem engolir muita porcaria, não é mesmo?
Mas voltando ao Rammstein, o grupo canta em alemão, que, eu sei, não é aquela língua de maior aceitação mundial, mas acho que os shows deles mereceriam uma maior divulgação, assim como a de muitos outros eventos artísticos que são quase sempre desprezados pela mídia.
Mas talvez o motivo seja que o Rammstein só consiga fazer shows para pequenos públicos, tipo apresentações em clubes, butecos, etc... como os dos videos abaixo.
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sábado, 13 de novembro de 2010

MAL ACOSTUMADOS

Mal acostumado... você pode estar pensando que estou falando daquela música do grupo Araketu,  não é? Mas não, eu estou pensando em como a indústria alimentícia moderna nos deixou hoje em dia. E sabe quando é que esse pensamento me veio à mente? Exatamente em uma das minhas visitas ao supermercado.
Lembro-me de minha mãe, cozinhando o tomate para depois, com muito cuidado para não se queimar, tirar a sua pele para preparar um delicioso e CASEIRO - lembre dessa palavra! - molho para o macarrão. Bom, ela nunca chegou ao extremo de fazer a massa de macarrão - a de lasanha ela fazia, e ainda faz! - mas o que eu quero dizer é que ela dificilmente utilizava algum produto pré-preparado.
Então me lembrei que quando preparo minha tradicional macarronada de domingo, bem menos saborosa quanto a de minha mãe, mas até que gostosinha, não dispenso aqueles molhos prontos e já refogados que qualquer um de nós encontra facilmente no supermercado.
E não é só isso, tem também carne temperada, massas congeladas, legumes picados cozidos, feijão pronto em caixinha, sopas em pó para preparo rápido e muitas outras coisas. E eu me rendo cada vez mais a essa facilidade de ter menos trabalho para ter o almoço ou o jantar rápido e com pouca louça para lavar.
Talvez estejamos chegando a um extremo dessa facilidade, para depois começarmos a buscar, cada vez mais, um retorno àquele modo “antigo” e “artesanal” de preparar o nosso arroz-com-feijão de cada dia. Acredito que não está distante o dia em que vamos dar um valor maior àquele tempero que, mesmo que outra pessoa copie a risca os ingredientes, nunca será igual ao seu! Isso sem falar da alegria de reunir a família, não só para a parte derradeira do processo de saciar a fome, mas também para dividir todo o processo de transmutar uma farinha e ovos em um delicioso nhoque, ou um pedaço sem graça de carne bovina em um cheiroso escabeche de filé!
Ah, me lembrei... daquele sabor da costelinha de porco preparado pela vovó! Lembrança... é só isso que hoje resta! Podia tentar um milhão de receitas e nunca seria igual à dela! Não tem jeito! Mas tem jeito de fazer com que os netos se lembrem de NOSSA costelinha. Ou de nossa lasanha, bacalhoada, creme de milho, pão caseiro, ou até o mais simples arroz, feijão, bife e salada. Ou o que quer que cozinhemos, assemos, fritemos ou grelhemos com aquele temperinho que ninguém vai conseguir copiar. Talvez seja a pitada de amor!
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O que esse pessoal inventa por aí...

   Se você é daqueles que odeiam Marilyn Manson,  dá só uma olhada no que esses caras aprontaram! A façanha é da banda "multi-habilidosa" Gwar, aquela que é a preferida dos desmiolados do seriado Bevis & Butthead. E no meio daquela palhaçada gore só não espere uma grande performance musical!

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

DEVOLVAM O TREMA - Parte 1

Para incentivar uma maior integração entre os países de língua portuguesa e, ao mesmo tempo, com o objetivo de buscar maior difusão deste sistema de comunicação, o novo Acordo Ortográfico instituiu, dentre outras medidas, a abolição do trema, também chamado de diérese (por acaso alguém conhecia esse nome?), aqueles dois pontinhos que são (ou eram?) sobrepostos sobre a letra u em palavras como argüir, lingüiça e qüinqüênio. Por esse acordo, foi concedido um período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o qual ambas as grafias poderão ser utilizadas.
Embora eu seja a favor de medidas que versem no sentido de difundir a nossa língua, achei as mudanças outorgadas inócuas, uma vez que elas não simplificam a gramática – e na minha opinião até a torna a língua portuguesa mais difícil!
Ora, se era para facilitar o aprendizado, vejamos algumas das mudanças que poderiam ter sido mais eficientes:
- Abolição do “ç”. Afinal, ele pode ser substituído pelos “ss” ou, em alguns casos, pelo “s” sem prejuízo da pronúncia. Além disso, ficaria mais fácil saber como escrever corretamente, por exemplo, palavras como maçaneta, caçarola ou assadura. E até os teclados do computador seriam mais fáceis de configurar. Eu, por exemplo, fiquei muito tempo sofrendo pra conseguir digitar o “ç” no meu novo notebook!
- Eliminação do “s com som de z”. Se já há o z pra cumprir essa função, para que outra letra? Resposta: pra complicar apenas. Não estou certo? Reconheço que no início ficaria estranho escrever “cazamento”, “rezolver”, “empreza”, etc, assim como é difícil engolir idéia de escrever a palavra idéia sem acento. Opa, o meu corretor ortográfico do programa redator de textos acabou de acentuar a palavra ideia!
- Permitição do uso de construções que são consideradas erradas e até “pecaminosas” contra a fala portuguesa. Aí eu vou poder falar, sem medo de me corrigirem com aquelas piadinhas de sempre:
“– Eu vi ela ontem.” “– Dã, viela é rua!”
Ou então:
“– Era pra mim comprar...” “– Uga uga, mim não compra, sou eu que compro!”
E tem mais:
“Eu subi pra cima ao mesmo tempo em que ele saiu pra fora.” (essa eu nem comento!)
- Aceitação de grafias que já caíram no linguajar da população. Neste caso, ninguém mais iria chamar de quadrúpede quem pronunciasse frases assim:
“– Ele guspiu no chão.” (Conjugue o verbo cuspir e verá que não tem “guspiu” em nenhum tempo verbal.)
“– O mendingo pedia esmola na esquina.” (Alguém tem alguma dúvida que o certo é mendigo?)
“– Comprei duzentas gramas de mortandela.” (Dois erros de uma só vez! Grama, no feminino, só aquela que tem no pasto, então são duzentOs gramas e a delicatesse italiana chama-se, corretamente, mortadela).

Opa! Acabei de ter uma recaída! Como realizar esse sacrilégio com a nossa querida língua portuguesa! Isso não se faz, e sabe por quê? Porque a língua não tem como única função a de comunicação. Se fosse só isso diálogos do tipo “Os mano chegô e levô uns lero com as mina.” resolveriam a questão. Afinal, tudo mundo entendeu.
Mas a língua é história! Através dela aprendemos mais sobre a evolução da humanidade e a criação de formas cada vez mais complexas de exprimir pensamentos.
A língua também é arte! E isso pode ser visto até nos odiados poemas de Augusto dos Anjos! (Antes que me critiquem por usar a palavra odiados, quero dizer que eu os adoro!). Enxotar a cedilha da língua portuguesa é como apagar a mesa da tela da Santa Ceia de da Vinci! Ou executar a ópera Carmina Burana, de Carl Orff, sem a sua introdução!
Eu posso até aceitar a palavra idéia (meu corretor ortográfico de novo!) sem acento, tirar o hífen de palavras que tinham ou acrescentar em outras que não tinham, mas enxotar o trema do português, como se faz com cachorro sem dono, ah, essa não dá pra engolir!
É difícil aceitar a nova grafia de palavras como cinquenta, eloquente, pinguim e tranquilo. E mais uma vez tive que “enganar” o meu corretor ortográfico!
O trema, este sutil diacrítico que descansa e ao mesmo tempo eleva o “u” em certos vocábulos faz parte da própria etiologia língua. E eliminá-la deixará a nossa querida língua portuguesa um pouco aleijada! Você poderá dizer “ah, não vai fazer diferença, é como perder um pedaço do dedo mínimo do pé esquerdo!” Ainda assim, ela será uma língua amputada!

Devolvam o trema! Restituam a nossa diérese!
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domingo, 31 de outubro de 2010

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sábado, 30 de outubro de 2010

MAGRO COMO UM PORCO - Parte 1

Você gosta daquela gordurinha da picanha? Da pelinha do frango assado? De uma costelinha de porco? Hambúrguer com bastante bacon? E uma pururuquinha crocante? Feijoada com paio e calabresa? Bom, eu também. Bom, eu nem vou comentar do lado maléfico de apreciar todas essas delícias em excesso, porque tenho certeza que você já sabe disso.
O que não sei se você sabe é que o homem foi selecionado ao longo dos séculos para gostar desses alimentos gordurosos. Acontece que as gorduras, também chamadas de lipídeos (do grego, lipos = gordura) são formadas por moléculas que, ao serem metabolizadas em nosso organismo, liberam grande quantidade de energia para o nosso corpo. Muito mais energia do que outras classes de compostos alimentares, como açúcares e proteínas, por exemplo. Por exemplo, enquanto 1 grama de açúcar libera aproximadamente 4 calorias (ou mais corretamente 4 kcal) e 1 grama de proteína 5 calorias, a mesma quantidade de lipídeo vai gerar mais de 9 calorias! Isto, é claro, sem entrar a fundo em determinados aspectos químicos.
Agora vamos nos imaginar vivendo a muitos anos atrás, antes do advento da agricultura, numa época em que o homem ainda lutava contra a fome – opa, esqueci que milhões de seres humanos morrem de fome anualmente! – devido a uma vida nômade em que cada dia as pessoas aptas da comunidade tinham que, literalmente, batalhar para conseguir seus alimentos, através da caça, pesca e extrativismo. Nesses tempos, períodos de fartura alternavam-se a outros de escassez, devido a fatores como clima e até a sorte das comunidades se deslocarem na direção de regiões mais favoráveis ou não.
Outra grande dificuldade estava na preservação dos alimentos. Os conhecimentos e as tecnologias que hoje permitem que alimentos possam ser armazenados por muito tempo não estavam ainda acessíveis a esses ancestrais. Desse modo, uma caçada bem sucedida podia resultar em desperdício de alimento se este não pudesse ser consumido rapidamente. Além disso, sempre era possível que períodos não tão produtivos surgissem a partir do dia seguinte. Neste caso, a própria existência familiar estaria ameaçada.
E era nesses períodos mais drásticos que a seleção natural entrava em cena. Numa comunidade esfomeada e no limite entre a vida e a morte, aqueles que possuíssem a capacidade de aproveitar a energia de alimentos mais energéticos e tivessem se alimentado anteriormente desse tipo de alimentos teriam mais chances de sobreviver e posteriormente passar seus genes para as próximas gerações. Quem seriam esses “escolhidos”? Aqueles que tivessem ocupado o limitado espaço de seus estômagos comendo pepinos e nabos, alimentos de irrisório valor calórico, ou aquele que tivesse se empanturrado de partes gordurosamente selecionadas de um animal qualquer preparadas em banha de porco?
porco pintor
Ah, mas se eles continuassem se alimentando assim e ainda resolverem, adicionalmente, levar uma vida sedentária, iriam acabar morrendo de enfarto devido a uma obstrução das suas artérias, não é? Mesmo se esses antigos ancestrais soubessem desse risco e de outros decorrentes do consumo excessivo de gordura, provavelmente estas seriam as últimas das preocupações deles naquele ambiente tão hostil. Bom, até hoje muita gente não tem essa preocupação!
E esse fato pode ter feito a decisiva diferença entre um ancestral seu ter sobrevivido ou ao não a um período de escassez alimentar. Sorte a sua, senão você não teria nem nascido, certo? Vai uma feijoada aí pra comemorar? É light.
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